quarta-feira, janeiro 25, 2017

Quando a fasquia moral é baixa numa sociedade. Assista o vídeo a partir de 38:00

Na sociedade moçambicana apostamos a defender actos imorais a todo o custo quando são praticados por familiares ao invés de combatê-los e condená-los desde em nossas casas.
Ora, em Nampula, sete funcionários são detidos por desvio de somas de dinheiro no BAU. A investigação vem desde Agosto de 2016 e nota-se que procuradoria fundamenta. Contudo, amigos e familiares fazem-se de advogados do diabo, defendendo que os indiciados são inocentes. Mais preocupante é que estes familiares acusam ao edil Amurane de desviar dinheiro e comprar casa em Portugal. O jornalista fez muito bem por imediatamente perguntar à Luísa se tinha provas. Estranho é ela também dizer que não tinha provas pelo que acusava ao Amurane.
Um outro caso recente foi do vereador da Matola, André Chacha, que acusou seus camaradas da Frelimo de ter comprado o MDM para lhe denegrir. Chacha que já foi julgado em dois tribunais, primeiro pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, e condenado a três anos, e recorreu para o Tribunal Superior de Recurso de Maputo, onde lhe foi agravada a pena para oito anos de prisão, tem ainda espaço de manobra de acusar outros pela sua prática de roubo – outros que eventualmente são uma reserva moral.
Sem me esquecer daquele polícia filmado, mas mesmo assim, as acusações são falsas.
A nossa fasquia moral está baixíssima, compatriotas.

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